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segunda parte da entrevista de voluntariado internacional com o Fábio Nilo e o João Compasso...

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Continuando com a série especial do blog That Good Trip sobre Trabalhos no Exterior, hoje colocamos a segunda parte da entrevista de voluntariado internacional com o Fábio Nilo e o João Compasso (leia a primeira parte da entrevista aqui). Eles nos contam mais detalhes sobre como foi fazer voluntariado na Ásia e África e o significado que essa experiência teve nas suas vidas.

Fábio Nilo é administrador de empresas e mora em Amsterdam, e João Compasso é editor da revista Bossa e mora em Madrid. Os dois fundaram a ONG Silent Voices e, através dela, ajudaram a muita gente nessa viagem que durou um ano – e continuam ajudando atualmente, tanto na Ásia e África como no Brasil.

Conheça mais a fundo essa viagem transformadora e inspire-se!

Que critérios vocês usaram para escolher os países e as instituições?

Foi uma busca que foi feita com muita cautela. Buscávamos sempre referências de amigos e investigávamos profundamente. Logo depois de uma série de comunicações por e-mail, buscávamos fazer um contato por Skype e todas as terças nos reuníamos para fazer um brainstorm sobre nossas investigações. Para nos “aproximar do nosso sonho” colocamos o mapa da África ao lado da nossa mesa (risos). Bons tempos.

Voluntariado no mundo

Como era a rotina de vocês em cada local durante o voluntariado internacional?

Bem, acordávamos cedo, independente se tínhamos trabalho com a comunidade pela manhã ou não. Geralmente, como tínhamos muito trabalho de back office, tentávamos fazê-lo na primeira hora e logo pela tarde trabalhávamos com a comunidade. A rotina dependia de cada local e trabalho que realizávamos, mas basicamente era essa. Pela manhã trabalho de back office, buscar fundos, fazer campanhas, editar vídeos, fotos e alimentar as redes sociais e pela tarde trabalhar em campo (desenvolver atividades lúdicas, de entretenimento e/ou educacionais com as crianças). A verdade é que gostaríamos de estar mais em campo do que no ‘escritório’, mas um era tão essencial quando o outro.

Tiveram que pagar para serem voluntários em alguma instituição?

Não. Apesar da oferta de voluntariado internacional pago ser bem maior, preferimos buscar projetos sociais validados por amigos e que demonstravam uma clara necessidade. Vimos todos os tipos de ofertas de voluntariado pago mas a maioria cobravam um absurdo e nos parecia superficial. Entretanto, sempre bancávamos nossos custos de moradia e alimentação pois não achávamos justo que as ONGs tivessem custos extras conosco. Em Chazon, pagamos (adicionalmente) uma taxa que era destinada a projetos locais para beneficiar a escola/orfanato.

Voluntariado no exterior

Vocês receberam hospedagem e alimentação em todos?

Não. Pagamos por isso. No caso do Orfanato Arise and Shine, o segundo mês não pagamos porque eles não queriam receber, mas comprávamos parte de nossa comida e ajudávamos com o que era preciso. No último dia decidimos fazer um ‘desejo’ para os garotos: frango assado com batatas fritas – isso era como um prato de luxo para eles. O engraçado é que muitos que comeram pela primeira vez acharam estranha a comida, o que não esperávamos (risos).

Podem nos contar o tipo de trabalho que fizeram em cada instituição e o tempo que passaram?

  • ARISE AND SHINE CHILDREN’S HOME (DOIS MESES) – Quênia

Nossa primeira parada foi no Arise and Shine Children’s Home. Situada no Grande Vale do Rift no Quênia, esse orfanato é o lugar de refugio de mais de 34 crianças vulneráveis. Muitas delas foram abandonadas pelos pais e viviam em situação de extrema pobreza, mas aqui elas encontraram não só uma casa mas uma família para cuidar delas.

Em Arise and Shine nós angariamos fundos para consertar o dormitório dos meninos que se encontrava em péssimas condições. Por causa das goteiras no telhado e os buracos nas paredes, os meninos ficavam doentes com frequência durante as temporadas de chuva e frio. Graças às doações arrecadadas pelo Silent Voices, nós conseguimos reparar o telhado e as paredes, atingindo o nosso objetivo de prover um quarto seco e agradável para os meninos. Fora isso desenvolvemos diversas atividades lúdicas com as crianças.

  • CHAZON CHILDREN’S CENTER (DOIS MESES) – Quênia

Chazon Children’s Center é uma escola em Molo, no Quênia, que abriu suas portas em 2007 para 23 pupilos que começaram a frequentar a escola para ter o que comer durante o dia. Devido a numerosas doações, Chazon cresceu e hoje é capaz de fornecer educação para 420 crianças independentemente de suas religiões, sexo, raça ou tribo.

Para ampliar sua ajuda às crianças desabrigadas que se encontravam nas ruas mendigando por comida, Lucy e Samuel, fundadores da Chazon Children Center, decidiram comprar um pedaço de terra para construir um orfanato. Nós apoiamos seu sonho financiando a construção de banheiros externos. Hoje em dia o orfanato está finalizado, oferecendo abrigo e uma vida melhor para cerca de 30 crianças. Adicionalmente, visitávamos a escola todos os dias e desenvolvíamos varias atividades com as crianças.

  • FREEDOM CHILDREN WELFARE CENTER (DOIS MESES) – Nepal

Freedom Children Welfare Center (FCWC) é um pequeno abrigo para crianças no coração de Kathmandu, no Nepal. Fundado por uma estudante belga em parceria com uma nepalesa, FCWC é a casa de 24 crianças que foram abandonadas por seus pais e viviam em extrema pobreza.

Para ajudar FCWC nós coletamos fundos e alugamos um pedaço de terra (pela duração de 1 ano) para o cultivo de vegetais de forma a tornar a instituição auto-suficiente em alimentos. Uma parte dos vegetais é usada na alimentação diária das crianças e o excedente é vendido nos mercados locais para gerar receita e garantir renda para o aluguel da terra nos anos seguintes. Diariamente íamos ao orfanato para ajudar as crianças com suas tarefas de casa e desenvolver atividades com eles.

Voluntariado na África

  • KHAGENDRA NEW LIFE CENTRE (DOIS MESES) – Nepal

Esta instituição representa um refúgio para vários deficientes físicos e mentais com recursos limitados. Localizado em Katmandu (Nepal), este centro definitivamente já viu melhores dias. Atualmente, com praticamente nenhum apoio do governo do Nepal, seus moradores sobrevivem graças a doações de voluntários que se sensibilizaram coma precariedade das condições dos residentes e patrocinam suas estadias por ali.

Nossa campanha de arrecadação de fundos teve como objetivo proporcionar uma vida decente para Saraswoti e Kumari, duas meninas indefesas abandonadas pelos pais. Por dois anos nós patrocinamos as duas, cobrindo suas necessidades em Khagendra (moradia, alimentação, remédios e roupas).

Graças ao apoio de uma Fundação, também conseguimos adquirir um painel solar para Khagendra, ajudando-lhes a melhorar a qualidade de vida de seus residentes. Nepal está sofrendo atualmente de uma grave falta de energia que tem deixado as pessoas mais necessitadas sem energia por mais de 14h por dia. Com a luz fornecida pelo painel solar, agora seus residentes têm muitos motivos para sorrir!! Fora isso, íamos ao centro com frequência para conversar com os residentes e ajudar no que fosse preciso (por exemplo jardinagem).

  • KHMER NEW GENERATION ORGANIZATION (1 MES) – Camboja

KNGO é uma ONG que visa proporcionar educação gratuita e habilidades vocacionais para crianças e adultos da zona rural da aldeia Bospo, região sudoeste do Camboja.

Apoiamos KNGO em seu trabalho de reduzir a pobreza das crianças das áreas rurais de Bospo, ajudando-os a oferecer educação gratuita e qualificação profissional para mais de 400 alunos. Além de dar aulas de inglês para as crianças e brincar com elas, nós também ajudamos a cobrir as despesas da escola e doamos várias bicicletas para viabilizar que as crianças que moram longe participassem das aulas gratuitas.

  • GAWAD KALINGA (1 MES) – Filipinas

Gawad Kalinga foi fundada em 1995 com o objetivo de acabar com a pobreza de cinco milhões de famílias até 2025 trabalhando ativamente para reconstruir províncias das Filipinas destruídas após desastres naturais, como tufões e terremotos.

Com base em uma lista de pessoas altamente afetadas pelo terremoto de outubro de 2013 e em conjunto com a equipe do Gawad Kalinga, selecionamos uma família extremamente carente, arrecadamos fundos e construímos (com ajuda da comunidade) uma casa para eles com nossas próprias mãos.

  • BANDUNG INCLUSIVE ENGLISH SCHOOL (1 MES) – Indonesia

Bandung Inclusive English School é uma comunidade voluntária sem fins lucrativos criada com o objetivo de dar aulas de inglês para pessoas com deficiência, como paraplégicos, cegos, surdos e pessoas com mobilidade limitada.

Apoiamos esta instituição em seu objetivo, dando aulas de inglês básico e intermediário, abraçando a diversidade e garantindo uma educação de qualidade em um ambiente de comunitário.

Significado de voluntariado

Como foi a experiência de voluntariado como um todo?

Se classificássemos como transcendental, inesquecível, única, profunda, sensorial, viva, não estaríamos exagerando, mas a palavra mais justa para classificar essa experiência seria “indescritível”. Qualquer tentativa de explicação para descrever essa experiência seriam meras palavras que não estão à altura de descrever a realidade. Estaria sendo negligente com um sentimento e experiência tão complexos. Apenas vivendo para entenderem essa experiência tão bonita e paradoxal.

Foi possível conhecer cada país durante o voluntariado internacional?

Sim, nos dividíamos como podíamos. Tínhamos muito pouco tempo e a prioridade era clara. Porém, nossa alma sedenta de novos lugares, cultura, experiência e vivência, nos fazia desdobrar nosso tempo e aproveitá-lo o máximo possível. Foi difícil, estressante, entramos em desacordo, sentimos vontade de voltar, brigamos, fizemos as pazes, tivemos vontade de ficar para sempre mas, no final, todo esse turbilhão de sentimentos foram digeridos, nosso trabalho foi feito e o turismo também. Deixamos algumas coisas para a próxima viagem, mas não tenho dúvida que fomos ‘eficientes’ neste ponto (risos).

Voluntariado internacional

Que dicas vocês dão para quem quiser seguir os seus passos e fazer voluntariado fora do país?

Siga o seu coração. Siga essa voz que sempre nos indica o caminho certo, mas muitas vezes queremos nos enganar. Porque? Por que é mais fácil, cômodo. Por que somos egoístas. Essa voz é o nosso eu mais verdadeiro, puro, e o negámos constantemente porque nos deixamos distrair com o que não é realmente necessário para o nosso crescimento. É uma ‘luta’ constante.

Se realmente deseja fazer algo, deve ser perseverante e organizado. Independente do que as pessoas te digam, tenha claro os seus objetivos e planeje como atingi-los. Coloque-os em um papel, busque forma, sonhe e mentalize, se esforce em todas as suas as ações para que isso se realize. Somos resultado dos nossos desejos e quando queremos muito algo, infalivelmente nós e o universo cuidará que isso aconteça.

Procure referências, elas são importantíssimas. Converse com as pessoas, esteja de coração aberto às coisas que acontecerão para ti. Seja paciente e generoso, escutar é uma forma de caridade. Leve o essencial na sua mochila, toda escolha é uma exclusão. Se arrisque, se permita, mas não ultrapasse os seus limites. Por fim, viva intensamente sua experiência, porque sem dúvida será uma das suas experiências mais bonitas, cruas, vivas, sensoriais de sua vida.

Confira aqui a primeira parte da entrevista! Conheça também o site da ONG Silent Voices e a sua página do Facebook.

Crédito de todas as fotos: arquivo pessoal 

Leia também:

TRABALHO VOLUNTÁRIO EM FAZENDAS ORGÂNICAS

TRABALHO EM NAVIO DE CRUZEIRO

VOLUNTURISMO NA ÁFRICA

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Siem Reap e os Templos de Angkor https://www.thatgoodtrip.com/seam-reap-e-os-templos-de-angkor/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=seam-reap-e-os-templos-de-angkor https://www.thatgoodtrip.com/seam-reap-e-os-templos-de-angkor/#comments Sun, 31 Oct 2010 09:09:00 +0000 https://www.thatgoodtrip.com/entre-templos-e-abacaxis/ O relato de hoje é sobre a última cidade que visitei no Camboja: Siem Reap e os Templos de Angkor. Ultimamente nossa vida estava assim: onde o tuk tuk nos deixasse, ali...

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O relato de hoje é sobre a última cidade que visitei no Camboja: Siem Reap e os Templos de Angkor.
Ultimamente nossa vida estava assim: onde o tuk tuk nos deixasse, ali ficávamos. Até que os hostais indicados por eles (que deviam ganhar uma boa comissão por isso) não eram maus, os preços eram negociáveis (após a ameaça de ir procurar outro lugar, quando a gente já estava saindo pela porta), tinham internet (nem que fosse na recepção) e eram sempre no centro, a uma caminhada curta de lugares para comer, mercados, etc.
Mal chegamos à tão esperada Siem Reap e, na frente de um mercadinho, um motorista de tuk tuk nos aborda, fazendo a pergunta de sempre (where do you want to go?) e a gente dá a resposta de sempre (a nenhum lugar!) – malditos tuktukeros que passam o dia inteeeeeeiro falando “tuk tuk? Tuk tuk?” pra todo mundo. Se existisse uma camiseta  com o escrito “NO tuk tuk” eu juro que compraria. Em Siem Reap era mais engraçado ainda porque, depois de um “tuk tuk?”, às vezes eles vinham com “marijuana? women?”,  ou o que você imaginar. Mas tudo amigável, nada forçado. A gente não gosta, mas se acostuma. E o tal do tuk tuk veio com o papo que o Camilo já tinha me contado antes: ele queria levar a gente pra 2 lojas na cidade. A gente só precisaria entrar, olhar, perguntar o preço de algumas coisas pra mostrar interesse, e pronto. O motorista ganharia 1 litro de gasolina grátis só com a nossa singela ajuda. Eu aceitei porque sabia que a prática era normal, e também porque, como tinha acabado de chegar, seria um “mini sightseeing” gratuito – e ainda fazendo a boa ação pro tuktukero. Fomos, voltamos, claro que ele tentou negociar com a gente pra levar-nos pros templos no dia seguinte, mas a gente já tinha decidido que ia de bicicleta, no nosso ritmo, sem depender de ninguém.
No primeiro dia resolvemos fazer o circuito pequeno sem entrar em Angkor Wat. Explico: muita gente nos disse que fazer Angkor Wat já no primeiro dia ia tirar a graça dos outros templos, já que ele realmente é o mais imponente. Então fomos pedalando até a bilheteria (não é pertinho assim, foram mais de 20 minutos de pedalada, e depois dali outros 20 pra chegar no primeiro templo, mas como tudo é reta, fazia um sol lindo e a gente tinha água, fomos felizes e contentes). Lá eles fazem o passe de 3 dias (um dia custaria 20 dólares e 2 ou 3 dias custaria o dobro, ficamos com o de 3 dias pra ver tudo com calma, o que foi uma boa pedida) personalizado com seu nome e sua foto! Mas a foto eles fazem na hora, não precisa levar de casa.
Visitamos algum templo pequeno até chegar no Bayon, o templo das caras. Muito impressionante ver todas aquelas caras, perfeitas, iguais, sendo que as pedras são apenas encaixadas uma na outra, sem argamassa, sem juntas, pesadíssimas. Dizem que as caras são semelhantes à cara do rei que mandou fazê-las….e dentro da maioria dos templos adivinha o que a gente encontra? Buuuudaaaas, of course!
Daí no complexo do Bayon tem o Terraço dos Elefantes, cujas paredes têm (adivinha!) elefantes em relevo perfeitos. Há paredes todinhas trabalhadas em relevos. Eu nem imagino quanto tempo esse pessoal gastou para entalhar pedra por pedra e fazer detalhes tão…detalhados!

Em alguns casos você também encontra deusas gregas dentro de molduras 😛

O fato é que saímos dali super impressionados já….e se diziam que Angkor ia ser ainda melhor…eu na verdade não conseguia imaginar algo melhor que o que vimos! A não ser o vendedor de abacaxi geladinho que nos abordou na saída, oferecendo a iguaria delicadamente cortada (ou esculpida) e com um palitinho pra gente matar a sede. Ficamos comendo abacaxi (um costume que acabamos repetindo todos os dias, várias vezes por dia) e vendo os cisnes deslizando no laguinho na frente do templo…

Vários outros templos nos impressionaram nesse primeiro dia, principalmente os que tinham escadas curtinhas e bem íngremes que, por parecerem bem chatas de subir, nos davam ainda mais vontade! Mas o campeões, depois de Bayon, sem dúvida foram os templos em que a força da natureza tomou conta. As raízes das árvores cresceram no meio das paredes, na frente das janelas, criando um espetáculo surreal e imponente.

Daí vinha inevitavelmente a parte triste: as estátuas sem cabeça (são a primeira coisa a cair, porque o pescoço não sustenta uma cabeça) e as milhares de pedras caídas…alguns tetos estavam pela metade, e as pedras ali no chão. Você olhava pro teto e via perfeitamente o encaixe que eles usavam, impressionante.

Depois a gente foi ver um pôs do sol meia-boca no templo de Phnom Bakeng, e fim. À noite ainda saí pra tomar uma cervejinha com um belga que conheci no hotel, já que o Camilo não bebe, a gente se vira como pode….O segundo dia foi muito quente, então a gente foi se arrastando visitar Angkor. Que era sim, gigante, com paredes agradáveis (na sombra!!), vários quintais interiores, corredores infinitos, bem legal. Ele é diferente do Bayon e do das árvores (Preah Khan), impõe pelo tamanho. Passamos um bom tempo ali. Uma multidão, uma criançada, gente que resolve levar a vó de bengala pra subir e descer as escadinhas do templo….vai entender. Mas merece, é bem impressionante. E a vó de bengala que aguente o calor e o exercício! 😉

Vimos depois outros templos mais longos e não altos, com árvores dominando alguns, e voltamos pedalando. Eu levei um tombaço da bicicleta (culpa do guidon torto) e, mesmo mandando, ainda fui ver o por do sol em Angkor.

E no dia seguinte, o grande dia: acordei às 4 da madrugada, pedalei sozinha até o templo no escuro (o Camilo amanheceu com febre e ficou no hotel), só enxergava alguns trechos da estrada até lá quando os tuk tuks passavam e iluminavam o caminho…entrei no templo totalmente escuro, bem macabro! E me posicionei junto com algumas pessoas na frente do laguinho do lado esquerdo, pra esperar o nascer do sol. E ele foi nascendo…e eu fiquei horas ali, só admirando….pra fechar com chave de outro o Cambodia! Foi perfeito! (e eu prometo não me empolgar nos próximos posts e escrever tanto assim….acho que tinha ficado tanto tempo sem escrever que exagerei! Sorry!!)

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De Battabang a Seam Reap em barco (Camboja) https://www.thatgoodtrip.com/de-battabang-a-seam-reap-em-barco/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=de-battabang-a-seam-reap-em-barco https://www.thatgoodtrip.com/de-battabang-a-seam-reap-em-barco/#respond Mon, 11 Oct 2010 02:02:00 +0000 https://www.thatgoodtrip.com/quando-o-barco-e-o-que-menos-importa/ Este blog é pra contar coisas interessantes e algumas idéias que tenho tido nessas andanças, e não fazer um passo a passo da minha viagem de 4 meses pelo Sudeste...

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Este blog é pra contar coisas interessantes e algumas idéias que tenho tido nessas andanças, e não fazer um passo a passo da minha viagem de 4 meses pelo Sudeste Asiático. Porque, como toda viagem, há coisas menos interessantes que outras, e eu não vou ficar lotando essas linhas de histórias desinteressantes…combinado? 🙂

Então corta Laos e entramos no Camboja. Sim, it’s a Holiday in Cambodia, como já cantavam os Dead Kennedy’s quando eu tinha uns 16 anos e ainda ouvia muito rock… Passei por Vientiane, fomos a Pakse, a 4 Thousand Islands, sem emoções enormes, e pegamos o ônibus que cruzaria a fronteira pro seguinte país e nos deixaria sãos e salvos em Phnom Penh. Claro que o ônibus quebrou no caminho, e paramos na estrada para ele ser consertado, mas nao teve jeito: a peça que quebrou essa vez era a que mantinha o ar condicionado funcionando…então continuamos a viagem “sudando como pollos” (adoro essa expressão espanhola), lendo livros, vendo itinerários, normal.

Phnom Penh foi bem interessantes, fomos ver os Killing Fields, um lugar afastado da cidade onde mataram um monte de gente no regime do tal do Pol Pot. E depois fomos ver uma escola que foi transformada em presídio e lugar de tortura dessas pessoas. Bem pesado. O Palácio Real e a Silver Pagoda são bem lindos….mas vocês querem emoção? 🙂 Achei super interessante o programa noturno dos cambojanos: eles se reúnem nas praças da cidade, colocam um auto-falante com música nas alturas e…dançam!!! Não parece aula grátis de aeróbica nem nada, simplesmente há algumas pessoas na frente liderando umas coreografias, e o resto do povo simplesmente segue. E todos sabem perfeitamente as coreografias, então eu acho que eles vão todas as noites dançar as mesmas danças. Achei super saudável, quase um flash mob diário. Os vídeos não ficaram lá aquelas coisas, mas aqui dá pra ver eles dançando e os carros passando na rua (super normal) e aqui dá pra ver as silhuetas das pessoas e suas coreografias. Adorei!!! Meu programa noturno com o Camilo (quando eu conseguia convencê-lo a não voltar pra frente do computador) era comprar milho cozido (adoro!) e ir sentar pra ver as pessoas dançando. (os vídeos ainda não estão disponíveis; culpa do Youtube. por favor, volte mais tarde porque valerá a pena vê-los!!)

A parada na cidade de Battabang foi interessante, fui conhecer o trem de bambu, uma engenhoca que ainda funciona…mas se vem outro vagão de bambu na direção contrária, um dos dois precisa ser desmotando e sair da pista para que o outro possa passar. Foi interessante! E em 2 anos parece que já não haverá mais isso, e sim uma linha de trem normal, grande e sem graça. Quem andou no trem de bambu andou, quem não andou…não anda mais!

E daí vem aquela pergunta: como ir a Seam Reap, nosso grande e esperado destino no Camboja…de ônibus por 3 horinhas ou de barco por 8 horas? 🙂

Claro que escolhemos o barco. Chega de ônibus, né? Estamos achando o Camboja super caro em relação ao Laos e ao Vietnã, e o tal passeio de barco não ia fugir da regra. Ele custou 16 dólares por pessoa (só o barco, sem incluir almoço nem nada), e achávamos que ia ser um barco bem legal, confortável….até que chegamos hoje de manhã  ao píer, e vimos um barquinho minúsculo, cheio de gente, criança e sacos de arroz (até tiveram que subir 2 deles pro teto pra dar lugar pra gente), que era o tal barco a Siem Reap…decepção geral, mas não tinha muito o que se fazer. Cada um no seu lugar e zarpamos….

Não é a primeira vez que começo um passeio com uma sensação esquisita de não ter recebido o serviço certo pela quantia que paguei, mas depois de trocentas horas dentro do barco, com certeza valeu a pena! Quando me disseram (e li no guia) que o passeio era inesquecível, eu imediatamente pensei que fosse pelo barco legal, bonito, com banheiro (não era nada disso)…mas na verdade um passeio, pra ser inesquecível, precisa ter todo o resto: as casas e vilas flutuantes que vimos….as escolas e a polícia flutuante…a correia do barco que quebrou e nos obrigou a parar em umas oficinas mecânicas flutuantes pra achar a correia com o tamanho ideal…o vendedor de picolé que vinha até o barco (e vendeu pra caramba!)….mil sacos de arroz espalhados entre a gente…igarapés….o pior banheiro que fui na vida (praticamente um lugar entre 4 paredes de madeira que deveria estar suspenso na água, mas ele estava no nivel da água…nem imagine o resto!)…pequenos canais, um rio que desembocava num lago imenso….pra um passeio ser inesquecível ele precisa ter tudo isso, menos o barco….o barco é, de longe, o que menos importa 🙂

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De caiaque a Vientiane (Laos) https://www.thatgoodtrip.com/de-caiaque-a-vientiane/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=de-caiaque-a-vientiane https://www.thatgoodtrip.com/de-caiaque-a-vientiane/#respond Mon, 11 Oct 2010 00:55:00 +0000 https://www.thatgoodtrip.com/de-caiaque-a-vientiane/ Fizemos a loucura/ burrice de pegar um tour que nos prometia levar a Vientiane, nosso próximo destino no Laos, de caiaque. Melhor que ficar 4 horas dentro de um ônibus...

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Fizemos a loucura/ burrice de pegar um tour que nos prometia levar a Vientiane, nosso próximo destino no Laos, de caiaque. Melhor que ficar 4 horas dentro de um ônibus chato, pensamos. Éramos 10 pessoas, entre dinamarqueses, ingleses, holandeses, o colombiano e yo, la brasileña. Mas fique de olho, porque na verdade te levam em nada confortáveis tuk tuks até o rio onde se faz o passeio de caiaque (2 horas de trajeto), e você desce de caiaque por umas horas (umas 2 ou 3), e depois mais 2 horas de tuk tuk até a cidade. ou seja…uma ida normal de ônibus com uma parada pra fazer caiaque no meio!

Que seria legal….não fossem as corredeiras tão fortes e assustadoras! Os guias nos ensinaram antes que, se virássemos as p**** dos caiaques, era para segurarmos o remo e, com a outra mão, segurar o caiaque. Virar? Quem pensou em virar o caiaque? Claro que não, isso era fácil…até que veio a primeira corredeira, nos jogou pra cima, perdi o equilíbrio e tchibum na água…com aquelas “ondas” de rio em todas as direções, e eu e o Camilo não conseguíamos desviar o caiaque….a água me jogou longe dele, nadei até outro caiaque e só vi o nosso lá longe, abandonadinho, com a bolsa estanque com todos os nosso documentos (passaporte, carteira, câmera) boiando do lado do caiaque, amarrada nele. Era a visão do inferno ver nossa “vida” ali pendurada e boiando na água do rio…mas enfim….

O guia conseguiu desvirar o caiaque e subimos outra vez. Mas lá vem a próxima corredeira e eu me desequilibrei mais uma vez…e dessa vez era pior ainda, porque tinha aqueles redemoinhos que se formam e que, se você cai num deles, eles te jogam com toda força pra baixo, e quando você consegue subir à tona outra vez, eles te jogam pra baixo de novo! Um horror, por sorte os coletes salva-vidas, bem atados ao nosso corpo, nos ajudava “um pouco”. Eu com o remo em uma mão não conseguia nadar tão bem pro lado, pra sair dele, sem contar com várias outras correntezas querendo te arrastar cada uma pra um lado.

Nadei até uma árvore com uma aranha gigante, joguei água na bichinha pra espantá-la e me agarrei ali. O Camilo lá do outro lado conseguiu desvirar o caiaque e foi até ali me buscar. Mas eu já tava com medo e queria voltar de qualquer coisa, menos de caiaque!

Passamos a seguinte corredeira sem cair (e de costas hehehe), mas veio uma poderosa logo na frente, e eu remando super forte no meio dela, e não teve jeito, mais uma queda. Deixei a água me levar até um caiaque e não saí mais dali. Paramos para comer e depois já estávamos na reta final, sem corredeira (ufa!). Mas eu saí do passeio tremendo, e com a certeza de que, corredeiras de caiaque, nunca mais! Sei que o rafting é menos difícil, mas fiquei com trauma de rio...eu hein!

Se você quer aventura, encare. Mas não são aqueles caiaques fechados, são uns abertos nem um pouco estáveis. Mas como se deve provar de tudo pelo menos uma vez na vida…não deixe de tentar só porque alguém (eu) mais caía que ficava em cima do caiaque….hehehe

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A arte de não fazer nada em Luang Prabang (Laos) https://www.thatgoodtrip.com/a-arte-de-nao-fazer-nada-em-luang-prabang/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=a-arte-de-nao-fazer-nada-em-luang-prabang https://www.thatgoodtrip.com/a-arte-de-nao-fazer-nada-em-luang-prabang/#comments Mon, 11 Oct 2010 00:38:00 +0000 https://www.thatgoodtrip.com/a-arte-de-nao-fazer-nada/ Fazer nada é uma arte. Já dizia um livro que comprei há anos e que fará parte dos livros da minha mesa de centro, quando tenha uma (também gosto desse...

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Fazer nada é uma arte. Já dizia um livro que comprei há anos e que fará parte dos livros da minha mesa de centro, quando tenha uma (também gosto desse livro aqui, que comprei junto com o outro!)…estamos na nossa terceira tarde de ócio criativo e sem motivo no Laos. Não tem como ser de outro jeito, você chega aqui e desacelera. Meio-dia é o ápice do calor insuportável e a gente sempre procura um lugar pra ficar “chilling out” até umas 4 da tarde. Fazendo nada. Deitados em pufes e olhando o rio e as plantas à sua margem.

Ontem aproveitei pra escrever textos pro blog, mas hoje larguei mão e trouxe meu novo livro regalado pela Sytske, nossa nova compranheira de viagem.O Camilo mal chegou a Luang Prabang e já se uniu ao movimento LPDR (Laos Please Don’t Rush).

Passamos a tarde de hoje num bar à beira do rio chamado Dyen Sabat. Camilo com seu livro The Year of Living Stupdly, eu com o meu novo Backpack, Michael, o americano, tocando o violão que faltava uma corda e a Sitske escrevendo cartões-postais. Ontem fomos ao Utopia, um bar todo de bambu e não menos relaxante. A ordem agora é dar uma descansada no corpo e na mente, como manda o país.

Pra não dizer que não fizemos nada em 4 dias de Luang Prabang, no 1º dia fomos conhecer o food market à noite e a feira de artesanato (claro). No segundo a coisa degringolou….mudamos de hotel para um mais barato e melhor, reencontrei o espanhol que conhecemos na ilha de Cat Ba (Vietnã), trocamos dicas, e o meio do dia foi usado com internet, busca de vôos, resolver problemas com o cartão de crédito, etc…O 3º dia foi o mais dinâmico: museu de Luang Prabang e um templo pela manhã e por-do-sol numa montanha bem aqui no centro. E pronto, já fizemos demais. Vou até parar de escrever agora que já estou passando do limite admitido de atividades diárias 🙂

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Como visitar Halong Bay no Vietnã https://www.thatgoodtrip.com/como-visitar-halong-bay-no-vietna/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=como-visitar-halong-bay-no-vietna https://www.thatgoodtrip.com/como-visitar-halong-bay-no-vietna/#comments Tue, 28 Sep 2010 09:02:00 +0000 https://www.thatgoodtrip.com/halong-bay-uma-baia-pra-chamar-de-minha/ O melhor do país foi deixado pro final. Até que, por coincidência, fiz a melhor rota pelo Vietnã. Ter começado pelo sul (Ho Chi Minh) me fez ir ganhando conhecimento sobre...

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O melhor do país foi deixado pro final. Até que, por coincidência, fiz a melhor rota pelo Vietnã. Ter começado pelo sul (Ho Chi Minh) me fez ir ganhando conhecimento sobre o país até chegar ao lugar que, na minha humilde opinião, tem as melhores vistas, as melhores sensações, e as minhas melhores experiências, com pessoas muito bacanas.

O que a gente fez: em Hanoi conheci mais 2 australianos que estavam no mesmo hostal que o Ryan (australiano que conheci mergulhando em Nha Trang) que não queriam, como eu, fazer os passeios “fast food” que as agências ofereciam. Então nós compramos passagens de ônibus na manhã seguinte e fomos direto à ilha de Cat Ba, que na verdade é uma das paradas que faz a maioria dos barcos nos roteiros de 2 noites. Pagamos 190.000 Dongs e depois de um ônibus, um barco e outro ônibus, chegamos ao mini-paraíso. Conhecemos uns espanhóis (sim, eles estão por toda parte na Ásia) que estavam em uma praia deserta a 20 minutos de caminhada do centrinho e fomos pra lá conferir. E já vimos as primeiras vistas da baía de Halong, já conhecemos a praia particular e seu bangalôs e já decidimos que ficaríamos que ali seria o nosso lugar pra passar a tarde e a noite.

Sem falar do por do sol….olha essas cores!!!! Olha os barquinhos!!!!

(Observação da blogueira: jamais deixe de fotografar um lugar pensando que pode fazê-lo mais tarde ou no dia seguinte…a preguiça me fez pensar assim, e os bangalôs não foram fotografados porque simplesmente estava caindo o mundo na manhã seguinte….minhas roupas que deixei secando no varal amanheceram encharcadas e eu não tinha a menor condição de captar nenhuma imagem debaixo daquele aguaceiro. Mas eu garanto que os bangalôs são charmosos. Super simples, um colchão no chão, mosquiteiro e ventilador apontado pra você. Banheiro fora. Por 6 dólares por pessoa, num bangalô pra 4. Ok, é estilo camping, eu confesso (low standard girl rules). Mas com aquela praia na frente, eu até dormiria na rede….)

E a gente tinha juntado mais 2 francesas na noite anterior, na agência super mega recomendada em Cat Ba (Slo Pony), e mais 2 casais, e íamos fazer o passeio de barco em 10 pessoas, em uma parte da baía que não era a que todos os barcos iam (ou seja, a gente não veria nenhum barco). Mas o dia amanheceu daquele jeito….molhado….fomos embaixo de chuva pra agência pra ver o que ia acontecer. O cara responsável disse que, pela experiência dele, quando chove assim, torrencialmente, à 1 da tarde geralmente para. Ele não nos garantia isso, mas recomensaria que a gente fosse mesmo assim. Um casal não acreditou nele e desistiu, mas as francesas foram super positivas e até falaram que, sem sol, a gente não se queimaria tanto 😉 então todos fomos pro barco pra ver se a chuva ia mesmo parar às 13h.

E não é que ela parou? 😀

O primeiro passeio de caiaque foi feito embaixo de umas gotinhas, e a gente levou câmera pra registrar as cavernas que íamos atravessando pra chegar em outras mini-baías. Mergulhos, risos, estacionamento de caiaques, cachorros nadando na Baía de Halong (que sortudos, eles podem fazer isso todos os dias!), e voltamos pro barco. Mas ninguém conseguia ficar parado, então subíamos no teto e nos jogávamos na água. A essa hora a chuva já tinha ido embora. E a cada 3 horas parávamos em um ponto diferente da baía pra mais mergulhos, pro almoço, pro jantar, e pra mais navegação. Nós sentados na frente do barco olhando embasbacados tanta beleza. Não conseguíamos parar de clicar…

Tivemos até um happy hour no topo do barco (com vodka Ha Noi) e um por do sol lindo, pra minha sorte e felicidade! Adoooro!

À noite, após o jantar, foi ainda mais divertido. E eu me lembrei muito da Ana Claudia Crispim e do post dela, de quando estivemos na casa de praia da Carmen no litoral de Sampa. Sim, dessa vez eu vi plânctons!!! À noite, sem nenhuma luz na água. Vários “spiros giros” na água quando a gente mexia as mãos. Uma luz vindo lá do fundo quando batíamos os pés. Era assustador e lindo, e os 8 do barco não queríamos sair da água e deixar os plânctons pra trás. E ficamos lá, mergulhando e saltando até cansarmos e irmos dormir. Mas quem disse que íamos pras cabines chatas? Cada um achou um puff e se ajeitou e dormimos no teto do barco, vendo as estrelas….e amanhecemos com uma baía linda refletindo na água com os primeiros raios de sol da manhã. Indescritível, inesquecível, maravilhoso. Sim, a sorte nos acompanha!!!

Por que Halong Bay foi especial? Porque o Ryan é meu amigo desde que fomos mergulhar juntos em Nha Trang, porque o Jerry é o bom moço que cuida das meninas, porque o Andy é aventureiro e tira água do caiaque quando resolvemos virá-lo de cabeça pra baixo, porque as duas francesas são super ativas, esportivas e molecas, e bem queridas e interessadas sobre a minha vida, e porque o casal holandês era bem simpático e se entrosou com a gente o tempo todo, não ficando a sós entre eles. Eu colocava às vezes uma Vanessa da Mata pra tocar…e o barco ia serpenteando pelas mini-baías da baía de Halong. Na volta começou a chover de novo, mas já tinha sido bacana tudo. Dormimos uma noite na praia central de Cat Ba, vimos uma vista linda e fechamos com chave de ouro!

No dia seguinte já pegamos mais 2 ônibus e 1 barco pra voltar a Hanoi. Daí eu vi essa aberração sentada do meu lado, que rendeu vários comentários no Facebook…(acho que ela esqueceu a máscara em casa e, na falta dela, usou o pão….). Afinal, o que é pior: o pão encaixado sob os óculos, ou o sutiã de oncinha? 😉

É…quando a gente acha que já viu de tudo nessa vida…aparecem estas pessoas que nos rendem umas boas gargalhadas 🙂

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Primeira parada na Ásia: Kuala Lumpur (Malásia) https://www.thatgoodtrip.com/primeira-parada-na-asia-kuala-lumpur-malasia/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=primeira-parada-na-asia-kuala-lumpur-malasia https://www.thatgoodtrip.com/primeira-parada-na-asia-kuala-lumpur-malasia/#comments Wed, 18 Aug 2010 17:40:00 +0000 https://www.thatgoodtrip.com/primeira-parada-kuala-lumpur-malasia/ Em 2010 fiz um mini-sabático de 4 meses pelo Sudeste Asiático, uma viagem que eu carinhosamente apelidei de Segura-em-Desemprego (o nome do meu antigo blog), porque eu estava realmente a...

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Em 2010 fiz um mini-sabático de 4 meses pelo Sudeste Asiático, uma viagem que eu carinhosamente apelidei de Segura-em-Desemprego (o nome do meu antigo blog), porque eu estava realmente a salvo e estava usando o meu seguro-desemprego pra fazer o que eu mais gosto: aprender o que o mundo ensina.

O vôo que me levou ao paraíso na terra (A.K.A. Ásia) foi pela companhia Air Asia e foi de Londres, na Inglaterra, a Kuala Lumpur, na Malásia. Eu estava indo sozinha pra minha primeira empreitada de longa duração. Sendo assim, e mesmo tendo falado com amigos que já tinham feito esse roteiro antes, muita coisa você acaba aprendendo na hora, descobrindo as manhas no momento, dando sorte ou azar, dependendo da ocasião. Já tinha viajado sozinha antes, muitas vezes, mas encarar a Ásia sozinha foi desafiador, divertido, interessante, incrível, maravilhoso.

– No avião só é permitido levar 7 Kg como hand luggage – eu tinha 9, paguei 10 pounds. Blée. (sempre foram 10 quilos, mas não, ali não era, e eu não decorei as regras da passagem, mea culpa)

– Te perguntam se você tem bilhete para continuar a viagem, eu mostrei a reserva de Singapura pro Vietnam e…ufa! Ainda bem que eu tinha feito reserva pro seguinte país e estava com ela em mãos.

– Cachaça não é água não: só porque você já cruzou o Atlântico rumo ao Brasil (ou à Europa) naqueles aviões super equipados da Tam, Ibéria, Tap e até Air China, isso não quer dizer que todos os aviões de longa distância sejam iguais!! Low Cost é Low Cost e ninguém terá pena de você e vai trazer travesseiro, cobertor e água sem que você pague. Esqueça mini televisões passando filme, esqueça ter que escolher entre cerveja ou vinho. Quer algo? É só pagar e você terá. Esqueceu seu cobertor? Azar. Quer pagar com cartão? Não pode (em 2010 não podia). Pelo menos o meu vôo a Kuala Lumpur estava vazio e eu pude me espichar no banco….mas faltou um cobertor e uma televisaozinha…isso faltou!! Pelo menos aceitaram meu €uros para comprar comida, senão eu ia ter que começar um regime forçado! 😉

Cheguei bem, comprei um SIM card por 8,50 RM (2 Euros) e fui até a casa da minha host do Couchsurfing tranquilamente. E à tarde, além de dar uma volta no centro, fiz uma coisa que adorei: deixei peixinhos beliscarem meus pés (e paguei – pouco – por isso!). No Central Market, 10 minutos de Fish Spa custam 5 RM e são capazes de acabar com aquele sono de jet leg que insiste em não ir embora!

Clique aqui para ver o vídeo dos peixes esfomeados

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