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e super fotogênicos, só existiam na Provença, região do sul da França. Aliás, já fui duas vezes pra lá e,...

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]]> Eu sempre achei que os campos de lavanda, aqueles imensos e super fotogênicos, só existiam na Provença, região do sul da França. Aliás, já fui duas vezes pra lá e, apesar de ver produtos feitos com lavanda por todos os lados, nunca coincidi com a época de vê-los in natura.

E qual não é a minha surpresa quando descobri, este ano, que há imensos campos de lavanda na Espanha – que não deixam nada a desejar aos da França? Esses campos ficam perto da cidadezinha de Brihuega, na região de Guadalajara, a 98 quilômetros de Madrid. Isso dá uma hora de carro. É muito perto!

A plantação tem cerca de 1000 hectares e corresponde a 10% da produção mundial de lavanda.

Campos de lavanda na Espanha

Campos de lavanda perto de Madrid

Fomos com a Martina e o Diego do blog The Get Away, seguindo a indicação de outros blogs e não teve erro para chegar. O que fizemos, que acabou sendo uma boa idéia, foi visitar o lugar no fim de semana anterior ao Festival de la Lavanda. Assim garantimos que os campos estariam no seu máximo esplendor mas não na sua máxima lotação 😉

Outra dica: fomos pela tarde. Como os dias na Espanha são bem longos no verão, não tínhamos necessidade de madrugar, e dizem que a melhor luz é a do por do sol (ou do amanhecer), além de que, nessas horas, há menos abelhas. Saímos de Madrid 14:30, paramos em Torija, que é o pueblo que se vê antes de Brihuega, e visitamos o seu lindo castelo, transformado em um museu que conta sobre a natureza e a cultura da região de Guadalajara, e tem uma torre dedicada ao livro Viaje a la Alcarria, do escritor Camilo José Cela, Prêmio Nobel de Literatura em 1989. Alcarria é o nome da região onde se encontra Brihuega.

Castelo de Torija em Guadalajara

Quando floresce a lavanda?

A época para visitar os campos de lavanda em Brihuega é na metade do mês de julho, aproximadamente. Tudo depende do clima, das chuvas, e das mudanças climáticas. Pode ser que a florada aconteça antes ou depois, e é muito mais bonito ver os campos roxos, e não verdes – que é a cor do talo dessas plantas.

Campos de lavanda em Guadalajara, Espanha

Brihuega

Confesso: eu fiz um book!

Além do aroma delicioso de lavanda, os campos são visitados com um zumbido intermitente de abelhas 🙂 por isso recomenda-se ir bem cedo ou no por do sol, quando elas já foram embora. Mas elas não nos atrapalharam, já que estavam completamente ocupadas colhendo o pólen.

Onde ver os campos de lavanda?

Quando saímos de Torija em direção a Brihuega, vimos um campo pequeno à esquerda e duas pessoas fotografando. Demos a volta, estacionamos em uma estradinha próxima e viemos andando pelo acostamento pra fazer o mesmo. Caso não encontrássemos os outros campos, pelo menos um já estava garantido. E no fim foram as melhores fotos que fizemos 😉 o campo inteiro para nós, com o sol bem de frente, que garantiu fotos lindas e coloridas 😀 Esse campo fica 2 km antes da entrada de Brihuega.

Campo de lavanda pequeno antes de Brihuega

Depois seguimos em direção à cidade e, saindo dela, buscamos a estrada CM-2005 em direção a Villaviciosa de Tajuña. 4 quilômetros depois já podíamos ver os campos, enormes, imensos! Há 2 estacionamentos, nós paramos o carro ao lado de um monumento em homenagem à Batalha de Villaviciosa. Dali é só caminhar em direção a esse pueblo e ir vendo e fotografando os campos, todos de propriedade dos Hermanos Corral. Mas cuidado! Há um carro da família monitorando a região e vendo quem pisa na propriedade deles…porque está proibido. Eles nos pegaram com a boca na botija e disseram que tínhamos que comprar uma pulseira por 2 euros pra visitar os campos. Saímos, fomos andando e mais adiante, na mesma estradinha, tinha mais campos menos visados e tão bonitos quanto 😉

Lavanda em Brihuega, Guadalajara

Campos de lavanda dos Hermanos Corral em Brihuega

Lavandas na Espanha

Os outros campos estão saindo de Brihuega e seguindo em direção a Malacuera, pegando a estrada GU-925. Depois de 8 km já aparecem os campos pintados de roxo, da mesma família, e é lá onde se celebra o Festival de la Lavanda.

Festival de la Lavanda de Brihuega

No auge da floração, a cidade promove o Festival da Lavanda, celebrando o início da colheita, quando essas delicadas flores passarão por um processo que extrai a sua essência que é utilizada para vários produtos, incluindo perfumes, sabonetes, sem contar o mel de flores de lavanda, delicioso!

Nessa celebração as pessoas se vestem de branco e se sentam entre as flores para sentir o aroma, ver o por do sol e apreciar um show em um cenário tão especial. Mais informações sobre o festival aqui.

festival de la lavanda brihuega

Foto: festivaldelalavanda.com

Visitamos também a cidade de Brihuega que fica um charme, toda decorada pelos moradores, toda roxinha! E há várias atividades, visitas aos campos, shows… fica a dica!

RESERVE SEU HOTEL COM DESCONTO EM BRIHUEGA

Decoração Brihuega

fachadas brihuega guadalajara

casas brihuega

lenda brihuega

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]]> https://www.thatgoodtrip.com/campos-de-lavanda-na-espanha/feed/ 6 Escapada a la Provenza https://www.thatgoodtrip.com/escapada-a-la-provenza/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=escapada-a-la-provenza https://www.thatgoodtrip.com/escapada-a-la-provenza/#respond Wed, 17 May 2017 21:36:05 +0000 https://www.thatgoodtrip.com/?p=3786 (Texto en español) Aprovechando la festividad de San José y la coincidencia del cumpleaños de Suzana, decidimos hacer una escapada a la zona de la Provenza en el sur de...

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]]> (Texto en español)

Aprovechando la festividad de San José y la coincidencia del cumpleaños de Suzana, decidimos hacer una escapada a la zona de la Provenza en el sur de Francia. El motivo principal del viaje era celebrar el 40 cumpleaños de Suzana en un lugar con encanto que más adelante desvelaremos y, tomando como punto de partida la ciudad de Marsella, recorrer la región.

DIA 1

Llegamos a Marsella el viernes por la mañana y, tras recoger en el aeropuerto el coche que habíamos alquilado, nos dirigimos al centro de la ciudad que es la más importante de la comarca y una de las más grandes de toda Francia; y como toda gran ciudad, tiene su gran inconveniente en el intenso tráfico que soporta, a lo que hay que añadir que estamos ante uno de los mayores puertos marítimos comerciales de Europa. Aparcamos en el primer aparcamiento que encontramos y seguimos a pie.

Carro alugado na Provença Francesa

Eso nos permitió dar un paseo e ir descubriendo la inmensidad y belleza del llamado Port Vieux. Como toda población costera, el mar es parte fundamental de la vida y el espíritu de Marsella; y lo primero que llama tu atención al pasear por el puerto, además de los cientos de embarcaciones de todas las clases y tamaños amarradas en sus aguas, son los puestos callejeros de venta de pescado, donde puede observarse como se abastecen con una gran variedad de productos del mar, traídos directamente por los barcos de pescadores.

Marselha, Provence

Tras reponer fuerzas comiendo un “crepe”, que se puede encontrar en casi todos los establecimientos de restauración, continuamos nuestro paseo por el Port Vieux hasta llegar al Fort Saint Jean (Fuerte de San Juan), hoy en día reconvertido en el MUCEM (Museo de las Civilizaciones de Europa y el Mediterráneo). La zona ha sufrido una reconversión siguiendo una tendencia que se da en numerosas ciudades de todo el mundo, la de transformar espacios degradados, ya sean antiguas zonas industriales o espacios monumentales, y devolverlos a la vida ciudadana convertidos en lugares de encuentro de sus gentes y de la exaltación de la cultura.

Impone contemplar la majestuosidad del Fuerte e imaginar su pasado como lugar que protegía la ciudad de los asaltos de piratas y de las invasiones de pueblos enemigos y ver hoy los diferentes espacios que conforman el MUCEM.

Que ver em Marselha: MUCEM

Continuando nuestro caminar divisamos la Cathédrale Sainte Marie Majeure (Catedral de Santa María la Mayor), basílica de estilo bizantino, que llama la atención por su belleza y recuerda en su exterior a las iglesias de la Toscana italiana por la mezcla de los colores blanco y verde de sus piedras. En su interior destaca la decoración de sus capillas y el precioso baldaquino situado en el centro de su nave mayor.

Cathédrale Sainte Marie Majeure, Marselha

Tras la visita a la catedral, discutimos como llegar a la Basilique Notre Dame de la Garde (Basílica de Nuestra Señora de la Guarda), erigida en lo alto de una colina y que es visible desde prácticamente toda Marsella. Vimos que desde el puerto salía un tren turístico que recorriendo lugares emblemáticos de Marsella llegaba a Notre Dame de la Garde y nos montamos en él, dispuestos a vivir la sensación del turista tradicional. Y al final resulto un acierto, pues la subida a Notre Dame es bastante dificultosa y de haber optado por subir con nuestro coche, seguramente nos hubiéramos perdido o nos hubiéramos visto envueltos en alguno de los atascos de la ciudad.

Trem para visitar la Basilique Notre Dame de la Garde

Las vistas desde lo alto de Notre Dame son espectaculares y puede divisarse toda la ciudad y gran parte de su litoral, con el archipiélago de Frioul enfrente, en una de cuyas islas, y concretamente en su fortaleza, situó Alejandro Dumas una de sus más famosa novelas, “El Conde de Montecristo”.

Vistas Basilique Notre Dame de la Garde

La basílica, aun de menor magnitud que la catedral de la Mayor, guarda en su exterior grandes similitudes con la misma, pero lo que más sorprende es su interior. Decorando las paredes de sus capillas te encuentras decenas de cuadros en forma de exvotos, la mayoría de ellos representando barcos y tempestades (no en vano Nuestra Señora de la Guarda es la protectora de los marineros y pescadores de la zona), y de sus techos cuelgan a modo de móviles infantiles, figuras de barcos y aviones, así como otro sinfín de objetos y detalles que rompen la solemnidad de los templos católicos y la asemejan a una tienda de anticuario, dándole todo ello un encanto especial.

Interior Basilique Notre Dame de la Garde

Con el City Pass Marseille, puedes montar en el tren y ver todos los museos de la ciudad

De regreso al punto de partida del tren, no pudimos dejar de caer en la tentación de adquirir el que quizás sea el producto más típico de Marsella, su jabón. Su oferta está por todas partes, tanto para comprar alguna pieza en cualquiera de sus múltiples elaboraciones, como para visitar alguna de las decenas de fábricas que lo elaboran.

Sabão de Marselha

Y dando por finalizada nuestra visita a Marsella y dispuestos a recoger nuestro coche para partir hacía Aix en Provence, donde nos alojaríamos las primeras noches de nuestra escapada, vimos un grupo de gente haciendo fila en la orilla del puerto y movidos por la curiosidad descubrimos que estaban esperando la llegada de un ferry que les llevara al otro lado del puerto. Así que, cansados como estábamos de tanto caminar y sabiendo la distancia que teníamos hasta la otra punta del puerto, nos embarcamos en el que se autodenomina como “el ferry más corto del mundo”, ya que su trayecto apenas dura dos minutos y la distancia que recorre no será de más de medio kilometro; y por 50 céntimos de euro, como vas a privarte de dar un paseo en barco.

Ferry em Marselha

DIA 2

Tras pasar la noche en el hotel de Aix en Provence que habíamos elegido, nos levantamos con ganas de desayunar en la pastelería que nos habían recomendado “Pâtisserie Weibel” en la Place Richelme, y nada más llegar nos encontramos con una marea de gentes haciendo sus compras en un mercado al aire libre formado por numerosos puestos que ofrecían sus frutas y pescados, así como productos elaborados como panes y quesos, que invitaban al que se acercaba a probar todos ellos. Y no era menor la invitación que nos ofreció la pastelería, unos mostradores repletos de diferentes dulces y pasteles que daban ganas de atrincherarte en el local hasta dar cuenta de todos ellos. Pero en la vida a veces hay que tomar decisiones por duras que sean y en nuestro caso nos decantamos por continuar por lo tópicos: brioche y croissant, y la elección mereció la pena.

Aix en Provence

Croissant Aix en Provence

Bien desayunados nos dirigimos a nuestra visita del día, Arlés, una ciudad plagada de monumentos Patrimonio de la Humanidad, marcada por su pasado como parte del Imperio Romano, por la tradición católica francesa y por el paso de numerosos artistas entre los que destaca la figura del pintor Van Gogh y en menor medida la de Picasso.

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LEE EL POST SOBRE ARLÉS, EN LA PROVENZA FRANCESA

De camino de regreso a Aix en Provence decidimos hacer un alto en el camino y visitar la villa de Les Baux de Provence. La misma se encuentra situada en un alto dominado por un imponente castillo y desde la que se observa un inmenso valle poblado de viñedos y olivares. A la misma solo le está permitido acceder en coche a sus residentes, existiendo una serie de aparcamientos a la entrada del pueblo, donde por 5 euros se puede estacionar el coche durante todo el día.

La verdad es que llegamos un poco tarde y no pudimos visitar su castillo que estaba ya cerrado e igualmente nos perdimos la oportunidad de ver “Les Carrieres de Lumieres” un espectáculo de proyecciones que se realiza en unas cuevas y que nos habían recomendado no dejar de ver; pero bueno, así tenemos una excusa para volver a viajar a la zona.

Les Baux de Provence

DIA 3

Tras dejar el hotel de Aix en Provence, pusimos rumbo a nuestro destino del día, el Parque Natural de Les Calanques, situado al sur de Marsella. Se trata de un espacio natural en el litoral, formado por numerosos Calanques, pequeñas lenguas de mar bordeadas por acantilados, que vendrían al ser en equivalente a lo que en España conocemos como rías. Nosotros nos encaminamos hacía el Calanque de Port Miou y realizamos una pequeña ruta a pie, contemplando la belleza de este enclave y disfrutando de un veraniego día de sol, al igual que multitud de personas que aprovechando los primeros días de calor del año, se habían lanzado a la costa como si estuviéramos en agosto.

Calanque Port Miou

A continuación fuimos a comer a la ciudad de Cassis, una pequeña población costera poblada de locales de hostelería, donde descubrimos unas embarcaciones que permiten visitar por mar diferentes Calanques, dependiendo de la duración y el precio del viaje; pero el hambre acuciaba y además teníamos la ocasión perfecta para probar uno de los platos más típicos de la gastronomía de la zona, los “moules et frites”, cuya traducción literal sería mejillones y patatas fritas. Te sirven una olla de mejillones elaborados de diferentes formas, al vapor, a la marinera, con crema y hasta con salsa de roquefort, acompañados de una fuente de patatas fritas. Mi alma gallega aun sigue intentando encontrarle el sentido a esta curiosa combinación, pero la verdad es que el plato triunfa y puedes ver a casi todo el mundo disfrutando del mismo en todos los restaurantes.

Moules Frites

Tras comer y dar un pequeño paseo por el puerto y la playa de Cassis, cogimos el coche hacia la localidad de Allauch, donde pasaríamos la noche en un lugar especial, cuyo destino era el motivo principal de nuestro viaje, esto es, celebrar el 40 cumpleaños de Suzana pernoctando en un alojamiento cuyo encanto es disfrutar de la experiencia de dormir en el interior de una burbuja.

dormir em um hotel bolha

COMO ES DORMIR EN UN HOTEL BURBUJA

DIA 4

Tras uno de los despertares más bonitos que hemos vivido, nuestro viaje tocaba a su fin y, tras abandonar con gran pesar nuestra burbuja, nos dirigimos hacia el aeropuerto de Marsella para regresar a Madrid, haciendo tiempo visitando la localidad de Allauch, con sus característicos molinos de viento, y concluyendo nuestro viaje de celebración de cumpleaños y de visita a esta preciosa región francesa que es la Provenza.

Allauch e seus moinhos

Y tu, ya estuviste en Provenza? Qué incluirias en este itinerario? Cuéntanos en los comentarios 🙂

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A veces todo lo que necesitas es un fin de semana lejos de la gran ciudad para desconectar del trabajo y conectarte con lo que más echas de menos: tu tiempo, el despertar tarde, el silencio, los pájaros, las estrellas, la simplicidad y el ambiente rural. A veces se agradece la falta de una panadería en la esquina de casa y que no pasen coches debajo de tu ventana. Y que puedas disfrutar este tiempo con tu pareja o amigos sin interrupciones, sin horarios y sin la multitud de eventos que te ofrece una gran ciudad. Por esto nos fuimos de escapada rural romántica en Guadalajara, la provincia elegida.

Plaza de Toros de Atienza

Plaza de Toros de Atienza

Por que hacer una escapada rural romántica a Guadalajara?

La verdad es que elegimos la zona no solo por su cercanía a Madrid (135 Km o una hora y media en coche), sino también por el hotel rural donde nos hospedamos, Los Ánades, que está en el pueblo de Abánades. Este pequeño pueblecito prácticamente no tiene nada y por suerte en el hotel había restaurante, así la primera noche no tuvimos que salir de ahí para cenar.

Jardin del hotel Los Ánades

Hotel Rural Los Ánades

El sábado por la mañana cogimos las bicicletas que nos prestó el hotel e hicimos una ruta por el campo. El propio hotel te da un mapa de rutas, con tiempo de duración (andando y en bici) y también nivel de dificultad. Nosotros elegimos la ruta 5, de dificultad media y aproximadamente 1 hora de duración, y fue muy bueno respirar aire puro, hacer algo de ejercicio y ver inmensos campos de trigo, además de amapolas y otras flores silvestres.

Bicicletas no campo em Guadalajara

Por la tarde, después de comer en el pueblo vecino de Sacecorbo y hacer una larga siesta, fuimos a pasear por Medinaceli, donde yo no había estado todavía. Es una ciudad que se ve desde lejos porque está arriba en la montaña, además de por su imponente Arco Romano, una obra de finales del siglo I d.C. y que sigue en pié.

Medinaceli

Medinaceli

El domingo dejamos el hotel después del desayuno y fuimos a ver otros pueblos y miradores naturales que íbamos encontrando por el camino. La primera parada fue en el Parque Natural Barranco del Río Dulce, más precisamente en el Mirador de la Pelegrina, desde donde se veían formaciones rocosas mezcladas con un bosque y muchos senderos, a los cuales queremos volver más preparados para recorrerlos en una próxima oportunidad.

Mirador La Pelegrina

Mirador La Pelegrina

Después de ver desde la carretera un imponente castillo y una majestuosa catedral, nos dirigimos a lo que sería la segunda parada del día: la ciudad de Sigüenza. En ella, visitamos la catedral, el Doncel, la bonita Plaza Mayor llena de gente tomando el aperitivo y su Castillo/ Parador de Turismo.

Siguenza Plaza Mayor

Plaza Mayor y Catedral de Sigüenza

Por Sigüenza pasan rutas como el Camino del Cid, que se basa en el poema épico de la literatura española que narra sus hechos heroicos, la Ruta de la Lana, una variante del Camino de Santiago que pasa por la región (hay una iglesia de Santiago en la ciudad), la Ruta de Don Quijote, ya que se menciona la ciudad en el famoso libro de Miguel de Cervantes, y la Ruta de las Serranías, que recorre la provincia de Guadalajara. Uno definitivamente no se aburre con todas las posibilidades de conocer esa región de Castilla La Mancha.

Camino de la Lana

Luego de camino a nuestra siguiente parada pasamos por las Salinas de Imón, del siglo X. En las orillas del río Salado se ve toda la estructura del local que está desactivado desde 1996 y ha sido declarado Bien de Interés Cultural.

Salinas de Imón

Finalmente llegamos a Atienza, último destino del viaje, y conocimos su enorme iglesia de la Trinidad y, en la montaña, el Castillo Roquero, desde donde se veía la Plaza de Toros.

Castillo Roquero Atienza

Atienza

Hotel rural Los Ánades

Si puedo decir la verdad, el hotel ha sido la gran atracción del fin de semana. Es un 4 estrellas todo construido de piedra que cuenta con gimnasio, salón de juegos, biblioteca con chimenea y un impresionante spa.

Hotel Rural Los Ánades em Abánades

Todas las referencias que leí sobre el lugar antes de ir hablaban del spa, así que decidimos hacer una reserva y, de haber tardado un poco más, nos hubiéramos quedado sin plaza. Dispones de 90 minutos solo para ti y tu pareja, o tu grupo – o sea, no lo compartes con los otros huéspedes – para aprovechar el jacuzzi, las saunas (seca y de vapor) y las tumbonas, todo a la luz de las velas y con una música suave. ¡Al final el tiempo se hizo demasiado corto!

Spa del hotel rural Los Ánades

Nuestra habitación se llamaba La Portachuela y tenía cama con dosel, un altillo con mesita y un balcón con vistas al campo. Por la noche puedes tomar algo a la luz de la luna, y de día el sol te invita a salir y disfrutar de los alrededores.

Habitación Casa Rural Los Ánades

Estábamos deseando que llegase el momento de desayunar porque desde que entramos en el hotel, la noche del viernes, el olor riquísimo a bizcocho nos despertó la curiosidad. Y no nos defraudó! Pan casero, mantequilla de Soria, zumo de naranja recién exprimido, tomate rallado, jamón Serrano y el bizcocho…todo en la medida correcta de lo que necesitábamos.

Desayuno Hotel Rural Los Ánades

El hotel tiene habitaciones de diferentes tamaños para hasta 8 personas y acepta animales de compañía. Además del préstamo de bicicletas, también tiene un mini campo de golf y un jardín enorme. El restaurante, El Ánade Real, abre para comidas y cenas y el menú es bastante variado. Son muy atentos y simpáticos, ha sido un excelente fin de semana. Si buscas un sitio con encanto (y con un maravilloso spa), ¡lo recomiendo!

La estancia en la Casa Rural Los Ánades ha sido una colaboración con Club Rural.

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