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A arte de não fazer nada em Luang Prabang (Laos)

By fevereiro 28th, 2016Um Comentário

Fazer nada é uma arte. Já dizia um livro que comprei há anos e que fará parte dos livros da minha mesa de centro, quando tenha uma (também gosto desse livro aqui, que comprei junto com o outro!)…estamos na nossa terceira tarde de ócio criativo e sem motivo no Laos. Não tem como ser de outro jeito, você chega aqui e desacelera. Meio-dia é o ápice do calor insuportável e a gente sempre procura um lugar pra ficar “chilling out” até umas 4 da tarde. Fazendo nada. Deitados em pufes e olhando o rio e as plantas à sua margem.

Ontem aproveitei pra escrever textos pro blog, mas hoje larguei mão e trouxe meu novo livro regalado pela Sytske, nossa nova compranheira de viagem.O Camilo mal chegou a Luang Prabang e já se uniu ao movimento LPDR (Laos Please Don’t Rush).

Passamos a tarde de hoje num bar à beira do rio chamado Dyen Sabat. Camilo com seu livro The Year of Living Stupdly, eu com o meu novo Backpack, Michael, o americano, tocando o violão que faltava uma corda e a Sitske escrevendo cartões-postais. Ontem fomos ao Utopia, um bar todo de bambu e não menos relaxante. A ordem agora é dar uma descansada no corpo e na mente, como manda o país.

Pra não dizer que não fizemos nada em 4 dias de Luang Prabang, no 1º dia fomos conhecer o food market à noite e a feira de artesanato (claro). No segundo a coisa degringolou….mudamos de hotel para um mais barato e melhor, reencontrei o espanhol que conhecemos na ilha de Cat Ba (Vietnã), trocamos dicas, e o meio do dia foi usado com internet, busca de vôos, resolver problemas com o cartão de crédito, etc…O 3º dia foi o mais dinâmico: museu de Luang Prabang e um templo pela manhã e por-do-sol numa montanha bem aqui no centro. E pronto, já fizemos demais. Vou até parar de escrever agora que já estou passando do limite admitido de atividades diárias 🙂

Suzana

Suzana

Jornalista e travel blogger. Aprende o que o mundo ensina e inspira as pessoas a viajarem. Já morou na Finlândia, já trabalhou na Disney, fez o Caminho Inca e vai como peregrina a Santiago de Compostela frequentemente. Vive atualmente em Madri e continua transformando seus feriados e férias de 23 dias ao ano nos melhores períodos da sua vida.

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